Stone quer vender participação no Reclame Aqui após acordo bilionário com a Totvs
- Renan
- 23 de jul.
- 4 min de leitura

Depois de negociar sua fatia na Linx para a Totvs, a Stone agora avalia sair de mais um negócio estratégico: sua participação no Reclame Aqui. A decisão marca uma nova fase na estratégia da empresa, focada em reforçar sua atuação principal no setor financeiro e de pagamentos.
A busca por compradores já começou, e o mercado observa com atenção o movimento que pode mexer com o ecossistema digital de reputação online no Brasil.
Entenda por que a Stone quer vender sua parte no Reclame Aqui
A Stone, conhecida pelo seu papel de destaque no setor de maquininhas e serviços financeiros, comprou uma participação relevante no Reclame Aqui em 2020. Na época, a decisão fazia parte de um plano maior de ampliar sua presença em soluções digitais voltadas para o varejo e o atendimento ao cliente.
No entanto, com a recente venda de sua participação na Linx para a Totvs — uma transação estimada em R$ 3,05 bilhões — a Stone vem redesenhando suas prioridades. Agora, a empresa quer retomar o foco total no seu core business: soluções financeiras integradas para empreendedores e comerciantes.
De acordo com fontes próximas à negociação, a Stone já contratou assessores para estruturar o processo de venda da sua fatia no Reclame Aqui, que é hoje o maior site de reputação e defesa do consumidor do país.
O que está em jogo com a saída da Stone do Reclame Aqui
Atualmente, o Reclame Aqui é utilizado por milhões de consumidores no Brasil como referência para avaliar a reputação de empresas. A plataforma se consolidou como uma espécie de “tribunal público” onde os clientes compartilham experiências de consumo, e as marcas têm a chance de responder e melhorar sua imagem.
A Stone detém uma participação minoritária, mas relevante o suficiente para atrair interesse de fundos de investimento e empresas de tecnologia que veem valor na reputação digital como ativo estratégico.
Com a possível venda, o futuro do Reclame Aqui poderá passar por mudanças de governança, expansão internacional e até novos modelos de monetização — dependendo de quem assumir a fatia da Stone.
Por que esse movimento faz sentido para a Stone agora
O momento é estratégico. Após reaver recursos com a venda da Linx, a Stone quer consolidar seus serviços principais, como pagamentos, crédito e soluções bancárias. Em um mercado cada vez mais competitivo, com grandes players disputando espaço, foco e especialização se tornaram palavras de ordem.
Além disso, segundo fontes do mercado consultadas pelo Finança Smart, a Stone enxerga mais valor em fortalecer o relacionamento direto com seus clientes — comerciantes e empreendedores — do que manter investimentos paralelos em empresas que não estão mais no centro da sua estratégia.
Quem pode se interessar pela participação da Stone no Reclame Aqui?
A venda da participação no Reclame Aqui já desperta o interesse de potenciais compradores. Fundos de private equity, grupos de tecnologia e até empresas de mídia digital estão no radar.
Entre os nomes cogitados estão:
Plataformas de e-commerce que buscam melhorar a relação com o consumidor final
Empresas de CRM e atendimento ao cliente
Grupos de comunicação digital e reputação corporativa
Investidores financeiros com foco em tecnologia e dados
O valor da transação não foi revelado, mas estima-se que a Stone possa embolsar uma quantia expressiva, considerando a relevância e o tráfego orgânico que o Reclame Aqui mantém no país.
O que isso significa para o mercado?
A decisão da Stone de sair do Reclame Aqui reforça uma tendência que vem ganhando força entre grandes empresas: foco no core business e desinvestimento em ativos que fogem da operação principal.
No curto prazo, esse tipo de movimento tende a fortalecer as marcas em seus segmentos originais. No longo prazo, porém, pode abrir espaço para novos players assumirem papéis importantes no ecossistema digital — com novas ideias, produtos e modelos de negócio.
Aos olhos dos investidores, o Reclame Aqui continua sendo uma plataforma valiosa por sua base ativa de usuários, reputação consolidada e alto tráfego orgânico nas pesquisas do Google. Para quem assumir essa participação, o potencial de crescimento é significativo.
Achou essa análise útil? Compartilhe com colegas e empreendedores que acompanham o mercado digital e querem entender os bastidores dessas grandes decisões.
FAQ – Perguntas frequentes sobre Stone e Reclame Aqui
1. Por que a Stone quer vender sua parte no Reclame Aqui?
Porque está redesenhando sua estratégia para focar apenas em soluções financeiras e pagamentos.
2. Qual o tamanho da participação da Stone no Reclame Aqui?
A Stone possui uma participação minoritária, mas com influência estratégica na empresa.
3. A venda já foi concretizada?
Ainda não. A empresa está em fase de prospecção de compradores.
4. Quem pode comprar a parte da Stone no Reclame Aqui?
Fundos de investimento, empresas de tecnologia, e grupos focados em reputação digital.
5. O Reclame Aqui vai mudar com a saída da Stone?
Não necessariamente. Mas a entrada de um novo sócio pode trazer ajustes na estratégia e expansão.
6. A Stone vendeu a Linx para a Totvs por quanto?
A transação foi de aproximadamente R$ 3,02 bilhões.
7. Qual é o foco atual da Stone?
A Stone quer se concentrar exclusivamente em soluções financeiras e tecnologia para meios de pagamento.
8. Isso afeta os clientes da Stone ou do Reclame Aqui?
Não diretamente. São movimentos corporativos que ocorrem nos bastidores.
9. A Stone está em crise?
Não. Trata-se de uma decisão estratégica de reestruturação de portfólio.
10. O Reclame Aqui continuará operando normalmente?
Sim. A operação segue ativa e independente, com seus serviços mantidos.
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